HIDROGÊNIO É A BOLA DA VEZ DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

HIDROGÊNIO É A BOLA DA VEZ DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
Gühring

Projetos de hidrogênio a partir de fontes renováveis no Brasil somam R$ 188,7 bilhões


A aprovação do marco legal do hidrogênio de baixo carbono (Lei 14.948, de 2024) estabeleceu um momento histórico para a indústria brasileira. Essa lei, sancionada no mês passado, marca o início do desenvolvimento da cadeia do hidrogênio e reforça o comprometimento do país com a descarbonização da economia. O Hidrogênio é o elemento químico mais leve do universo, capaz de formar um gás versátil e energeticamente limpo.

O Brasil está entre os países mais bem posicionados para a produção em larga escala de hidrogênio de baixa emissão de carbono, combustível com alto poder calorífico apontado como importante vetor para a transição energética.

O hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis ou de fontes fósseis associadas à captura e estocagem do dióxido de carbono (CO2) tem sido visto como uma estratégia para a descarbonização dos segmentos “hard to abate” (de difícil abatimento). É o caso dos setores industriais que precisam de calor em alta temperatura, tais como: indústrias do aço, vidro, química, alumínio, papel e celulose e de fertilizantes. Pode ser utilizado como combustível em veículos como carros, caminhões pesados, ônibus, aviões, trens e navios, ou na geração de eletricidade para residências e empresas.

Já existem investimentos anunciados para mais de 20 projetos de hidrogênio a partir de fontes renováveis no Brasil que somam R$ 188,7 bilhões. O baixo custo e alta elasticidade de oferta da geração elétrica renovável colocam o país em condição de vantagem competitiva. Por essa razão, existe a expectativa que o Brasil produza hidrogênio com um dos menores custos do mundo em 2030. 

Diversos portos brasileiros estão desenvolvendo projetos para se posicionar como hubs de hidrogênio de baixo carbono – centros geográficos que envolvem uma cadeia de atividades de produção, transporte, entrega e uso final dessa fonte de energia. Entre os investimentos identificados, o Porto de Pecém (CE) se destaca como destino que deve receber mais aportes financeiros – cerca de R$ 110,6 bilhões.

De acordo com o levantamento da CNI, destacam-se também os portos de Parnaíba (PI) com R$ 20,4 bilhões; Suape (PE) com R$ 19,6 bilhões; e Açu (RJ) com R$ 16,5 bilhões. O entusiasmo com a exportação de hidrogênio e seus derivados está associado à disponibilidade e baixo custo de produção da energia elétrica renovável no país e pelo interesse europeu de importação desses produtos.

Recentemente, a Alemanha organizou um leilão internacional para compra de amônia verde - produzida a partir do hidrogênio de baixo carbono. A amônia é o produto químico com maior demanda industrial de hidrogênio. Em 2021, foram produzidas, globalmente, 190 megatoneladas de amônia, que consumiram aproximadamente 34 megatoneladas de hidrogênio, conforme dados da Agência Internacional de Energia (IEA). 

No Brasil, a produção de amônia (NH3) consome cerca de 145 mil toneladas de hidrogênio por ano. Esse composto químico tem um papel crucial na agropecuária e, consequentemente, na garantia da segurança alimentar mundial, já que 70% de sua produção é direcionada para produção de fertilizantes nitrogenados.

Atualmente, existem 87 países com pelo menos um projeto de produção de hidrogênio de baixo carbono. Os 10 primeiros países representam 3/5 do total de projetos: Alemanha (198), Estados Unidos (164), Austrália (147), Espanha (143), França (126), Grã-Bretanha (111), Holanda (89), China (81), Índia (79) e Dinamarca (61). Isso evidencia o comprometimento desses países nos esforços de políticas públicas para produção de hidrogênio de baixo carbono.

Embora os projetos anunciados tenham como objetivo a exportação, a produção de hidrogênio de baixo carbono de forma descentralizada no Brasil, usando energia da rede ou a geração distribuída, é o caminho mais viável para iniciar o desenvolvimento da indústria no país. Um dos motivos é que ao produzir localmente o hidrogênio, as empresas podem aproveitá-lo não apenas para substituir combustíveis fósseis, mas também o oxigênio produzido para melhorar a qualidade da combustão de gás e do próprio hidrogênio em fornos, aquecedores e secadores. (fonte: CNI)

 

Foto: Ari Versiani/EDP - Complexo do Pecém

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