A energia solar, proveniente da luz e do calor emitidos pelo sol, atingiu mais uma marca de expressão no mercado brasileiro: a de 53 gigawatts (GW) de capacidade instalada, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Apenas nos últimos oito anos, a capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica no Brasil aumentou mais de 40 vezes, saltando de aproximadamente 1 gigawatt (GW) em 2017 para mais de 53 GW agora em janeiro de 2025.
O mapeamento considera o somatório dos sistemas instalados de micro e minigeração distribuída (com 35,5 GW) e das grandes usinas solares (com 17,5 GW). O resultado representa um crescimento de mais de 40% em relação aos 37,2 GW que haviam no país no mesmo período do ano passado. Com isso, a geração própria de energia solar abastece, atualmente, mais de 4,6 milhões de imóveis no Brasil, entre residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, segundo balanço da entidade. Hoje seis em cada 10 consumidores já pretendem investir em soluções e estratégias para diminuir os gastos em casa.
De acordo com a Absolar, desde o início de sua expansão, a fonte fotovoltaica já foi responsável por atrair mais de R$ 241 bilhões em novos investimentos no Brasil. Além disso, gerou mais de 1,5 milhão de novos empregos verdes, contribuiu com mais de R$ 74,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e ajudou na redução de mais de 64,2 milhões de toneladas de CO2. Ainda sobre os empregos, calcula-se que o setor deve gerar mais 3,5 milhões postos de trabalho até 2030.
Para a associação, o avanço da energia solar é reflexo do alto potencial da fonte no Brasil. Contudo, alerta que o setor vem enfrentando uma série de desafios num curto espaço de tempo. São eles, segundo a Absolar: aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, os cortes de geração renovável sem ressarcimento aos geradores e os obstáculos de conexão de geração distribuída. (fonte: Absolar)