O ritmo das montadoras de caminhões segue aquecido. A produção de caminhões no Brasil em outubro somou 13,6 mil unidades, anotando pequena queda de 1,7% na comparação com setembro. Já o acumulado dos dez meses teve 131,9 mil veículos, resultado 91,2% mais alto que no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O volume produzido de janeiro a outubro é o melhor para o período desde 2013. Os caminhões pesados (com Capacidade Máxima de Tração, CMT, acima de 45 toneladas) responderam sozinhos por 64,9 mil unidades fabricadas nestes dez meses, um crescimento de 95,9% pela comparação interanual. A maior alta, próxima a 300%, ocorreu entre os modelos semileves (com Peso Bruto Total, PBT, de 3,5 a 6 toneladas). Em outubro as fábricas enviaram ao mercado externo 2,3 mil caminhões, 16,6% a mais que em setembro. E nestes dez meses o total foi de 18,9 mil veículos, indicando crescimento de 86,4% na comparação com iguais meses de 2020.
Segundo a Anfavea, em outubro foram emplacados no país 11 mil caminhões, total 5% menor que o de setembro, que teve um dia útil a mais. Mas a média diária de emplacamentos em ambos os meses foi quase a mesma, 553 em setembro e 552 em outubro, “o melhor outubro em sete anos”, de acordo com a entidade. O acumulado de janeiro a outubro já teve 106,3 mil caminhões licenciados, registrando alta de 50,4% na comparação com iguais meses de 2020. Este é também o maior volume de vendas para o período desde 2014.
Assim como em produção e exportação, todos os segmentos anotaram alta nas vendas em comparação com iguais meses do ano passado. Agronegócio, mineração, indústria e comércio continuam motivando as vendas do setor. A maior alta, 60,3%, ocorreu para os caminhões semileves, que anotaram 5,9 mil unidades entregues de janeiro a outubro. (fonte: Automotive Business)